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Avanço da vacina contra Covid-19 da UFRJ é destacado pelo CRM

16/08/2021

A UFRJvac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), deve avançar para a fase de testes clínicos em humanos no último bimestre deste ano. A expectativa é da coordenadora da pesquisa, professora Leda Castilho, que também coordena o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ).

Segundo a cientista, mais de 150 páginas de resultados referentes à produção e ao controle de qualidade foram submetidas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para apreciação. “Ainda estamos numa fase inicial, relatando resultados que mostram que o imunizante induz, de forma intensa, a produção de anticorpos em animais”, disse a pesquisadora, informando que até outubro devem ocorrer mais testes pré-clínicos e novas discussões. “Quando estiver completo, a Anvisa pode tomar a decisão. Esperamos fazer testes em humanos em novembro”, complementou.

Uma das vantagens é que o imunizante da UFRJ já está sendo ajustado para combater as variantes do novo coronavírus que já estão circulando, como a delta, gama e beta.

Para o presidente do CREMERJ, Walter Palis, os avanços da UFRJ reforçam a importância do trabalho das universidades públicas e da presença do Rio de Janeiro na luta contra a Covid-19.

“A pandemia trouxe um cenário de dificuldade para todos e os avanços na pesquisa da UFRJ nos causa alegria, porque representa uma parte bastante positiva para todos nós. Eleva o nome não só da universidade, mas também o do nosso estado e só podemos agradecer aos envolvidos por representar o Rio de Janeiro com tanto compromisso e genialidade, assim como fez a Fiocruz com produção própria da vacina AstraZeneca”, frisou Palis.

Em nota, a Anvisa confirmou que vem realizando reuniões com os pesquisadores da UFRJ desde 2020. O encontro mais recente ocorreu há um mês e meio, quando os técnicos apresentaram a estratégia de desenvolvimento dos estudos em laboratórios e em animais.

De acordo com a UFRJ, se a Anvisa liberar a pesquisa da UFRJvac em humanos, os testes serão realizados em um grupo de voluntários, que deverá ser composto por homens e mulheres acima de 18 anos, sem limite de idade, já vacinados há pelo menos 12 semanas e que não tiveram Covid-19. A pesquisa prevê a participação de mil voluntários.