Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

CREMERJ reage em favor dos médicos de Campos

08/08/2019

O CREMERJ entrou com ação de dano moral coletivo no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) contra gestores de Campos dos Goytacazes por ofensas proferidas aos médicos da cidade. O Conselho também fez representação no MPRJ por improbidade administrativa contra estes mesmos gestores. Os documentos foram assinados pelo presidente do CREMERJ, Sylvio Provenzano.

Os textos relatam que um representante da prefeitura “veiculou conteúdo ofensivo à classe médica, especialmente aos médicos vinculados à prefeitura de Campos, atrelando os fatos à implantação do ponto biométrico”.

O conteúdo publicado ainda sugere que os médicos recebem altos salários e não têm comprometimento com o exercício profissional nem com a população. Além disso, a publicação dá a entender que os médicos da rede pública ganham salários elevados e, como até então não havia ponto biométrico, deixavam de comparecer às unidades públicas para atender em consultórios particulares.

A grave denúncia, no entanto, não possui nenhum embasamento e ainda distorce uma reportagem do G1 que fala sobre a mobilização da categoria médica por melhorias na assistência da população, na prática do ato médico, além da regularização do pagamento das gratificações. O conteúdo publicado pelo representante da prefeitura também faz uma analogia ao movimento dos médicos de Campos, que é legítimo e apoiado pelo Conselho e pelo Sindicato dos Médicos da região, à informação falsa de que o fato foi motivado por conta da instalação do ponto biométrico.

A representação e a ação pedem que o Ministério Público tome as “providências necessárias para manutenção da moralidade administrativa”.