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CREMERJ recebe representantes de Sociedades

25/02/2019

Os diretores Ricardo Azêdo e Flavio Antonio Sá Ribeiro receberam nessa quinta-feira, 21, representantes das Sociedades de Dermatologia, Gastroenterologia e Reumatologia. O encontro teve como objetivo discutir a denúncia de que a Farmácia Estadual de Medicamentos Especiais (Riofarmes) estaria questionando a indicação médica de diversos remédios, o que estaria dificultando o tratamento de muitos pacientes da rede pública.

Os representantes das Sociedades relataram que as receitas encaminhadas pelos pacientes à Riofarmes têm sido rasuradas, com questionamentos quanto à escolha das indicações médicas. Tal atitude da farmácia estaria gerando transtornos para pacientes e colocando o ato médico sob dúvida. Eles ainda contaram que os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) estão desatualizados, o que também têm prejudicado os tratamentos.

Ricardo Azêdo informou que a questão já foi debatida com o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, e com a subsecretária de Gestão da Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), Mariana Tomasi Scardua. Eles teriam informado que a situação seria normalizada durante o mês de fevereiro. O diretor adiantou que o tema será retomado em uma reunião com os gestores na próxima semana.

“Isso coloca o paciente contra o médico, desrespeita todo o trabalho. Vamos levar, novamente, o tema para a SES e cobrar uma posição sobre esta situação. Vamos levar também à plenária no Conselho”, disse o diretor.

Flavio Antonio Sá Ribeiro ressaltou que a Riofarmes está interferindo na conduta médica. Ele ainda sugeriu que os representantes das Sociedades participem das Câmaras Técnicas do Conselho para que essas demandas sejam debatidas e sugestões possam ser criadas entre os especialistas, principalmente sobre a atualização dos protocolos.

“Os agentes da Riofarmes não podem interferir na conduta dos especialistas. Não pode ter um documento médico rabiscado. Podemos notificar aSecretaria e abrir um processo contra os funcionários que comentem este equívoco. Outra questão que precisa ser debatida é a perda de contemporaneidade dos medicamentos da PCDT”, acrescentou.

Foi sugerida durante a reunião a realização de um fórum sobre medicação controlada e criação de um grupo de trabalho sobre o mesmo tema.

Estiveram presentes na reunião os representantes da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Paulo Oldani Félix e Thiago Jeunon Vargas; da Sociedade de Gastroenterologia do Rio de Janeiro (AGRJ), Sérgio da Costa Pereira Silva, Ana Teresa Pugas Carvalho e Antônio Carlos Moraes; e da Sociedade Reumatologia do Rio de Janeiro (SRRJ), Dante Bianchi.