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Médicos debatem atendimento ao politraumatizado

30/10/2009


O Seminário Internacional de Atualização no Atendimento ao Politraumatizado reuniu cerca de 400 médicos nessa sexta-feira, 30 de outubro, no Windsor Barra Hotel. Mais de 20 palestrantes, sendo 12 médicos estrangeiros, abordaram os principais temas que envolvem todas as questões relacionadas aos pacientes politraumatizados, desde o atendimento pré-hospitalar até o protocolo de condutas médicas.

Compuseram a mesa de abertura do evento o presidente do CREMERJ, Luís Fernando Moraes; o segundo vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda; a conselheira do CREMERJ Érika Reis; o membro do Grupo de Trabalho sobre Emergência do CREMERJ Marcos Musafir; o superintendente de Atenção Pré-Hospitalar da SEDESC, Fernando Suarez; o presidente da International Federation of Society of Emergency Medicine, Gautam Bodiwala; e a representante da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro Maria Lucia Cortes da Silveira.

Aloísio Tibiriçá Miranda, que representa o CFM, comemorou a grande adesão dos médicos do Rio de Janeiro ao seminário. “Sempre acreditei que havia esta necessidade de articulação nas emergências, inclusive por meio da atualização científica. Precisamos avançar e a realização deste seminário é mais um grande passo para alcançar esse objetivo”, afirmou.

Coordenador do seminário, Marcos Musafir ressaltou a importância da presença de médicos estrangeiros para que se amplie a visão dos médicos brasileiros por meio das experiências internacionais. “A participação de médicos estrangeiros abre fronteiras, traz novos argumentos, estimula as iniciativas dos professores de saúde e até fortalece os nossos argumentos junto aos governos locais por melhores condições de trabalho”, conclui.

O evento foi promovido pela Federação Internacional de Medicina de Emergências e Traumas (Ifem, na sigla em inglês), CREMERJ, CFM, AMB, SBOT, CBC, AMIB, SBA, Grupo de Trauma do Rio de Janeiro e Abramede.

Trauma é o líder global das causas de morte e deficiência, especialmente nos países em desenvolvimento, onde acontecem mais de 90% das mortes pelo trauma. Foi estimado que ao menos 2 milhões das 5,8 milhões de pessoas que morrem de trauma ao ano poderiam ser salvas se houvesse melhora na capacidade de atendimento ao trauma, incluindo-se, também, uma cultura de prevenção.

A questão recebeu notável atenção em 2007, quando a Assembléia Mundial de Saúde adotou a resolução 60.22 nos serviços de atendimento ao trauma e à emergência. Essa resolução recomendou diversos passos concretos que ajudariam a fortalecer os serviços mundiais de tratamento ao trauma.