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Café com a Cocem no Miguel Couto

29/11/2017

A superlotação na emergência e problemas de recursos humanos do Hospital Municipal Miguel Couto foram os principais assuntos debatidos durante mais uma reunião do Café com Cocem, realizado nessa terça-feira, 28, na unidade.

Na ocasião, estavam reunidos o vice-presidente do CREMERJ e coordenador da Cocem, Serafim Borges; a diretora Erika Reis; o conselheiro Pablo Vazquez e os representantes da comissão de ética médica da unidade Alberto Almeida, Luiz Geluda, Marcelo Lamberti e Sylvio dos Santos Filho.

"A comissão de ética médica do Miguel Couto está sempre presente e isso é fundamental ", frisou Serafim.

As maiores críticas no Miguel Couto estão relacionadas às constantes suspensões de cirurgias eletivas, devido à superlotação da emergência e à precariedade nos contratos de trabalho.

"A violência no Rio de Janeiro tem piorado a situação da nossa unidade. Essa última “guerra” da Rocinha nos sobrecarregou ainda mais. Temos as cirurgias programadas, mas somos obrigados a parar e atender um grande número de baleados. As especialidades mais afetadas são as cirurgias vascular e geral. Fazemos mutirões, mas não conseguimos aliviar o hospital. Nos tornamos uma unidade de “guerra”", disse Sylvio dos Santos Filho.

Segundo os representantes, não há falta significativa de insumos e, em recente ação do governo, os contratos temporários dos médicos foram renovados por dois anos, porém de forma precária.

"A preocupação é que, devido ao vínculo precário, o funcionário qualificado desanime e se desvincule da instituição. É importante manter um número adequado de profissionais capacitados para trabalhar. Isso impacta a qualidade do serviço prestado", salientou Marcelo Lamberti.

Os conselheiros ressaltaram a força das comissões dentro dos hospitais e apresentaram um breve panorama das fiscalizações que o CRM tem feito em unidades federais, estaduais e municipais.