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Médicos da Atenção Primária seguem com a paralisação

16/11/2017

Médicos da atenção primária do município do Rio se reuniram nesta quinta-feira, 16, para discutir sobre a continuação da greve. A quarta assembleia, marcada por duras críticas ao prefeito, foi realizada no Sindicato dos Médicos (Sinmed-Rio). Os profissionais votaram por seguir com o movimento com 30% do efetivo trabalhando e a outra parte em mobilização para divulgar e explicar à população e aos funcionários seus objetivos.

Na abertura da assembleia, que contou com a presença do presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, o Conselho foi citado como grande apoiador do movimento, inclusive nas questões éticas que envolvem a paralisação.

Nahon reforçou a situação caótica da saúde e falou sobre os hospitais municipais e federais. Também deixou claro que não irá admitir nenhum serviço a menos e nenhuma demissão de profissional da saúde.

“É fundamental a nossa união em defesa da saúde pública, ainda mais nesse momento tão delicado do país”, disse.

Durante a assembleia, os médicos criticaram o não recebimento dos salários. E falaram sobre a reação dos pacientes que, mesmo informados sobre os motivos da paralisação, nem sempre são compreensivos, colocando, muitas vezes, em risco os profissionais que estão em atendimento.

Um advogado compôs a mesa para esclarecer dúvidas dos grevistas, como abono de horas trabalhadas e possibilidade de assédio moral das Organizações Sociais (OSs).

A próxima assembleia está prevista para o dia 23 de novembro, às 14h, no Sinmed-Rio.