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Residentes da atenção primária votam pela continuação da greve

09/11/2017

Cerca de cem residentes da atenção primária do município do Rio se reuniram nessa quarta-feira, 8, para debater a paralisação iniciada dia 1º de novembro. Durante o encontro, que ocorreu no Sindicato dos Médicos (Sinmed-Rio), eles falaram sobre os rumos do movimento e decidiram manter a greve com 30% do efetivo trabalhando e a outra parte para organizar, divulgar e explicar à população e aos funcionários as razões e os objetivos da paralisação.

A pauta de reivindicações não inclui pagamentos, os residentes lutam pelo aumento do orçamento da saúde para 2018 e buscam o respeito e ações da prefeitura, que garantiu continuar pagando todas as bolsas no próximo ano, porém estuda diminuir o número de vagas, o que pode prejudicar a estratégia de saúde da família.

O presidente da Associação Médica dos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj), João Felipe Zanconato, afirmou que as reivindicações são éticas e justas.

“Os residentes estão solicitando que a prefeitura forneça as condições adequadas para o atendimento digno à população e o seu direito para correta aprendizagem”, discursou Zanconato.

Em seu discurso, o conselheiro do CREMERJ, Pablo Vazquez, disse que não existe SUS de qualidade sem médico da família, e reforçou a importância da greve.

“É fundamental que o movimento seja presencial, pois temos que estar dentro das unidades aconselhando os colegas que tenham dúvidas e, principalmente, a população. Vocês são fundamentais para a saúde da família, e o CREMERJ está ao lado desse movimento”, disse Pablo.

Durante a assembleia, foi discutida a possibilidade de reuniões no asfalto e nas comunidades para explicar a situação à população. Propostas para tentar unificar a greve à dos médicos da família também serão avaliadas.

A próxima assembleia dos residentes foi marcada para 17 de novembro, sexta-feira, às 9h, no auditório do Sinmed.