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Hospital Estadual Getúlio Vargas recebe Café com a Cocem

01/08/2017

A redução no número de médicos e o consequente fechamento de serviços no Hospital Estadual Getúlio Vargas foram os principais temas de mais um Café com a Cocem, realizado no dia 1º de agosto, na sede do hospital. Participaram da reunião o coordenador da Cocem e vice-presidente do CREMERJ, Serafim Borges, e os conselheiros Pablo Vazquez e Armindo Fernando e a presidente e os membros da Comissão de Ética Médica da unidade, Ana Lúcia Galvão, Ricardo Moro e Mário José Javarys. Representando o corpo clínico da unidade, também esteve presente Zuleica Russo.
 
Serafim Borges apontou a importância do fortalecimento das comissões de ética médica dentro das unidades.
 
“Gostaria de deixar claro que as comissões de ética não devem ser, de forma alguma, vinculadas às direções dos hospitais. Portanto, têm total liberdade para expressar aquilo que não esteja em conformidade para melhorar a assistência à população e ao trabalho dos profissionais de saúde. Temos que resistir, denunciar e lutar contra o fechamento de serviços, porque os maiores prejudicados são os pacientes que necessitam de atendimento médico – observou Serafim.
 
Ana Lúcia Galvão falou sobre a preocupação com o déficit de profissionais na unidade.“Houve uma redução drástica no número de médicos. Paralelamente, ocorreu uma diminuição na procura dos pacientes e acredito que os fatos estejam relacionados. Alguns médicos especialistas deixaram o hospital e os doentes estão sendo encaminhados a outras unidades. Estamos com os setores de urologia, proctologia, oftalmologia e otorrino fechados”, disse Ana Lúcia.
 
Membro da comissão de ética, Ricardo Moro também se mostrou apreensivo com a diminuição dos serviços.
 
"A minha preocupação é com os serviços que diminuíram. Apenas as cirurgias vermelhas estão acontecendo, as inflamatórias e seletivas não estão mais sendo realizadas na unidade. Isso é uma restrição muito grande",contou Ricardo.
 
Após ouvir os relatos, o conselheiro Pablo Vazquez reafirmou a liberdade das comissões de ética.
 
"Vamos levar à diretoria do CREMERJ todos os problemas relatados e decidir quais medidas podemos tomar. Queremos que a comissão de ética tenha liberdade para atuar e defender as boas práticas médicas em um ambiente de respeito", finalizou Pablo.