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Assistência médica durante os Jogos Olímpicos preocupa CREMERJ

22/04/2016

Para debater a assistência médica durante a Olimpíada Rio 2016, o CREMERJ se reuniu com representantes do Grupamento de Socorro de Emergência (GSE) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e da instituição encarregada pelos eventos-teste dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, nessa terça-feira, 19, na sede do Conselho.

Participaram do encontro o presidente do CRM, Pablo Vazquez, os diretores Serafim Borges, Carlos Enaldo de Araújo e Renato Graça; a comandante do 1º GSE do Corpo de Bombeiros, Ana Queiroz; a representante da empresa responsável pelo licenciamento dos eventos-teste dos Jogos Olímpicos, Luz Marina; e o membro da Câmara Técnica de Urgência e Emergência coronel médico Fernando Suarez.

Durante o encontro, os diretores demonstraram preocupação com a capacitação dos profissionais que trabalharão durante o evento. Houve a informação de que o governo federal destinou uma verba de 30 milhões e cerca de 150 ambulâncias para dar suporte no atendimento a quatro bairros que terão competições: Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro e Maracanã. O Comitê Rio 2016 ficaria responsável pela contratação do pessoal que irá prestar a assistência no serviço de atendimento móvel.

Outro questionamento discutido durante a reunião foi quanto à denúncia de que postos de saúde seriam criados sem a presença de médicos e de que apartamentos em condomínios serviriam de postos de atendimentos. Para debater esses e outros problemas que poderão vir a ocorrer, o Conselho irá realizar uma reunião no dia 19 de maio com representantes de diversas entidades, entre elas o Comitê Rio 2016, o Ministério Público e as secretárias estadual e municipal de Saúde.

Os diretores do CREMERJ também abordaram a estrutura dos hospitais que servirão como referência para os atendimentos. O presidente do Conselho, Pablo Vazquez, recordou apresentação da subsecretária de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Betina Durovni. Na ocasião, ela falou sobre o esquema de urgência e emergência montado pela Secretaria Municipal de Saúde, mostrando que as unidades estão preparadas para receber os pacientes; cenário que difere dos problemas encontrados nas fiscalizações do CRM, entre eles a superlotação.

Para Pablo Vazquez, a população não pode ficar desassistida. “O Conselho tem o compromisso de contribuir para o atendimento de qualidade durante os Jogos Olímpicos. Estamos perto da realização do evento e o que observamos é que a Saúde se encontra em uma situação caótica. A cada dia ocorrem mais fechamentos de UPAs e serviços, o que sobrecarrega as emergências dos hospitais”, ressaltou.  

A regularização de médicos voluntários brasileiros de outros Estados e dos estrangeiros que atuarão no período dos Jogos foi outro assunto tratado no encontro. Segundo os conselheiros, os médicos das delegações, do Comitê Olímpico Internacional (COI) e das federações esportivas internacionais necessitarão de registro provisório no CREMERJ para prestar o atendimento durante o evento.