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Médicos da rede pública de Angra promovem panfletagem

19/04/2016

Teve início nessa segunda-feira, 18, e vai até esta quarta-feira, 20, uma mobilização promovida por todas as unidades médicas da rede pública de Angra dos Reis. Durante os três dias de movimento serão realizadas panfletagens, com o objetivo de esclarecer à população a real situação do Sistema Único de Saúde (SUS) no município e a grave e progressiva crise que a cidade vem enfrentando e suas consequências. 

A realização dos atos foi decidida em assembleia na última quinta-feira, 14, na sede da seccional do CREMERJ, que reuniu médicos da rede pública, representantes do Conselho, da população e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ). 

Além da crise nos hospitais, a reunião debateu o corte de cerca de 40% do valor total do salário dos médicos. Os integrantes do movimento também decidiram que farão uma paralisação geral no próximo dia 27. No mesmo dia, por volta das 8h30, os organizadores promoverão um protesto em frente à Câmara de Vereadores, onde ocorrerá uma audiência pública para debater a situação dos hospitais da cidade e dos profissionais de saúde destas unidades. Após a sessão, outros atos serão realizados ao longo do dia, como uma assembleia, às 18h, na sede da seccional do CREMERJ, para avaliar o movimento e definir novas ações.  

“O Conselho apoia esse movimento porque é justo e ético. Vamos acompanhar todas as ações e prestar o suporte necessário. A população de Angra dos Reis não pode ficar desassistida e tem o direito de ter um atendimento de qualidade. Além disso, os médicos devem ser remunerados adequadamente. Não é justo qualquer corte de salário”, declarou o vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon. 

A crise na Saúde de Angra dos Reis teve início em março depois do fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. A medida repercutiu diretamente no Hospital Geral de Japuíba (HGJ), que ficou sobrecarregado de pacientes e com dificuldades para manter o serviço por conta da falta de investimento financeiro e de recursos humanos. Os médicos da rede também foram atingidos pela crise, após o anúncio de corte acentuado dos salários, feito pela prefeitura em 31 de março.