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CREMERJ recebe representantes da saúde de Belford Roxo

15/02/2016

Denúncias sobre o fechamento do setor de obstetrícia da Casa de Saúde e Maternidade XV de Agosto e do Hospital Pediátrico de Areia Branca, em Belford Roxo, além de queixas de atrasos nos pagamentos de clínicas de hemodiálise terceirizadas e no salário dos médicos da região, foram a pauta da reunião entre o vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, o subsecretário executivo do Fundo Municipal de Saúde de Belford Roxo, Leonardo Mazutti, e a subsecretária de Atenção Básica e Saúde da Família de Belford Roxo, Roselene de Fátima Semedo Soares. O encontro, realizado nessa quarta-feira, 3, na sede do Conselho, também contou com a presença dos diretores do CREMERJ, Erika Reis e Gil Simões, que são membros da Comissão de Saúde Pública da entidade.

Para o vice-presidente do CREMERJ, os problemas com a falta de repasse de verbas do Estado não justificam o fechamento de setores inteiros de hospitais, prejudicando o atendimento a população. “O Conselho convocou essa reunião para saber dos subsecretários qual a real situação da saúde em Belford Roxo”, explicou Nahon.

Em resposta aos questionamentos do CREMERJ, o subsecretário informou que a Casa de Saúde e Maternidade XV de Agosto recebeu, em janeiro, a maior parte das verbas atrasadas e as demais contas serão regularizadas de forma gradativa. “Para a clínica de hemodiálise (Inbel), que presta serviço ao hospital, foram feitos dois pagamentos. A previsão é quitarmos parte da dívida restante ainda no mês de fevereiro”, afirmou Mazutti.

Ainda segundo o subsecretário executivo, o ambulatório do Hospital Pediátrico de Areia Branca já foi reaberto e o setor de internação pediátrica está prestes a reabrir, aguardando a regularização dos repasses.

Os membros da Comissão de Saúde Pública do CREMERJ também questionaram a atual gestão do Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos (Joca), que é feita por meio de Organização Social (OS). “O hospital conta com 54 leitos e estamos montando uma enfermaria de ortopedia e psiquiatria. No Joca temos dois ortopedistas plantonistas, mas ainda faltam pediatras. Os subsecretários de saúde sempre fazem plantões para ver como está funcionando o local”, garantiu Roselene de Fátima. 

O diretor Gil Simões adiantou que o CREMERJ vai continuar acompanhando a situação das unidades. “O CRM vai ficar atento ao andamento do serviço prestado nesses hospitais. A população de Belford Roxo tem que ter o acesso ao serviço de saúde de qualidade e contínuo”, finalizou.