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CREMERJ recebe diretor do Getúlio Vargas

01/10/2015

A transferência dos médicos estatutários do Hospital Getúlio Vargas para outras unidades do Estado foi pauta da reunião realizada na sexta-feira, 25, entre o presidente do CREMERJ, Pablo Vazquez, os diretores, Nelson Nahon e Gil Simões e o diretor técnico do hospital, Manoel Alberto Domingues.

Segundo Domingues, até o momento, não existe nenhuma determinação da Secretaria Estadual de Saúde de transferir o estatutário. “Temos ao todo 768 funcionários do Estado e no corpo clínico, 122 médicos estatutários”, afirmou ele. 

Pablo Vazquez aproveitou a ocasião para reforçar a antiga bandeira de luta do Conselho de equiparar os salários dos estatutários aos dos contratados pela OS. “Essa é uma batalha antiga do CREMERJ e sempre temos que citar essa situação que classificamos como injusta”, disse.

O Hospital Getúlio Vargas – que já foi uma das maiores referências em emergência do país – atualmente possui 2.900 funcionários, sendo gerido por OS, com equipes praticamente completas: três neurocirurgiões e de cinco a sete anestesistas por plantão, além de ser a única unidade que faz emergência em urologia. Também possui residentes nas especialidades de ortopedia, cirurgia geral, terapia intensiva e anestesia.

Quanto aos medicamentos e aparelhagem do hospital, segundo o diretor, não há queixas. “Somos uma unidade diferenciada. Além de um tomógrafo, temos ainda o TC móvel, que só faz crânio e extremidades e fica na UTI”, contou Domingues, que aproveitou para elogiar o corpo clínico, que se empenha para o funcionamento cada vez melhor do hospital.

A maior dificuldade está relacionada à existência da emergência infantil na unidade, uma vez que não há equipes com cirurgião pediátrico e nem CTI para o suporte deste atendimento. Para melhorar a situação, o diretor técnico contratou, através da OS, duas médicas cirurgiãs pediátricas que auxiliam quando necessário. “Acreditamos que, na medida em que o hospital não pode contar com um CTI pediátrico, é necessário que o Estado tenha o sistema de regulação eficaz para, no caso de traumas graves, encaminhar o paciente com rapidez”, alegou Nelson Nahon. 

Por fim, a diretoria do CREMERJ parabenizou as novas conquistas do hospital e se colocou à inteira disposição para ajudar no que for necessário. “Nossa preocupação é a qualidade na assistência ao paciente. O que também deve ser o interesse de todo bom gestor”, finalizou Pablo.