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Hospital de Vassouras enfrenta problemas com a superlotação

01/06/2015

O vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, participou de uma reunião, na seccional de Vassouras, com a presença da coordenadora da seccional da cidade, Leda Carneiro; do representante da Secretaria de Saúde do município, o médico Raul Antônio Guimarães de Mello; e do diretor técnico do Hospital Universitário do Sul Fluminense, José Carlos Vaz Neto, nessa segunda-feira, 25. O encontro tratou dos principais problemas dessa unidade de saúde, que é referência em Vassouras e municípios vizinhos.

De acordo com os colegas, o hospital possui condições boas de trabalho, mas tem enfrentado problemas de superlotação, principalmente porque pacientes de cidades próximas são encaminhados para lá. “Pacientes de municípios do entorno, alguns em estado grave, são enviados de ambulância e deixados na porta da unidade, o que é um absurdo. Isso sobrecarrega ainda mais a equipe médica de plantão”, relataram.

Em relação à UTI neonatal, que frequentemente está superlotada, foi informado que, no próprio dia da reunião, tinham 14 crianças internadas, apesar de a capacidade ser de oito leitos. O número excedente de pacientes tem preocupado os médicos e gerado conflitos nos plantões de diversas especialidades.

Também foi relatado que a unidade ampliou o número de vagas do CTI de oito para 20 leitos e voltou a receber verba do Estado em abril após ter ficado um ano sem o repasse. O hospital Sul Fluminense é referência para 11 municípios da região Centro-Sul do Estado, além de receber pacientes de Barra do Piraí, Valença e Baixada Fluminense.

De acordo com José Carlos Vaz Neto, a unidade não recebe verba compatível com o volume de atendimento realizado nem com o número de leitos contratualizados. Além disso, o hospital será referência durante a “Festa do Tomate”, que ocorrerá em Paty dos Alferes, e não foi consultada para isso – situação que também tem preocupado os médicos que lá atuam.

Para Nelson Nahon, o principal problema é a falta de pactuação entre Vassouras, municípios vizinhos e a Secretaria Estadual de Saúde. 

“Nossa preocupação é que vários serviços que o hospital tem não estão contratualizados. Vamos agendar uma reunião com as Secretarias Estadual e municipal para debater a questão da unidade e ampliar a discussão para a situação da saúde em Vassouras”, disse o vice-presidente do CREMERJ.

Também estavam presentes os representantes da seccional de Vassouras Gerson de Macedo, Maira Roale, Riquelme Portela e Willian Carlos da Rocha.