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CREMERJ apura informações de esquema ilegal de próteses

11/01/2015

Após reportagem veiculada pelo Fantástico da TV Globo no último domingo, 4, o CREMERJ solicitou à superintendência da Polícia Federal, no dia seguinte, que envie ao Conselho, caso haja envolvimento de médicos do Estado do Rio de Janeiro, seus nomes para que se possa tomar as providências cabíveis.
 
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, afirmou que a medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade, e que o médico deverá agir com o máximo de zelo. Segundo ele, a medicina em nenhuma circunstância deve ser exercida como comércio.

"São princípios fundamentais do nosso Código de Ética Médica e da nossa profissão", ressaltou.  
 
Ele citou, ainda, artigos do Código de Ética Médica que veda aos médicos a prática ou a indicação de atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no país; o exercício mercantilista da medicina; e qualquer tipo de interação ou dependência de qualquer empresa ou organização, visando à manipulação, promoção e comercialização de produtos.
 
“O CREMERJ não compactua e condena qualquer prática que desrespeite os ditames do Código de Ética que rege a nossa profissão”, declarou.

Ele enfatizou que "a quase totalidade dos médicos efetuam por ano, somente no SUS, mais de um bilhão de consultas, exames, partos, cirurgias e procedimentos complexos com qualidade técnica e honradez, sem que recaia sobre eles qualquer queixa ou denúncia, mesmo enfrentando condições inadequadas para exercer seu trabalho”.

"O médico, que desrespeita o Código de Ética Médica, desrespeita o seu paciente, a sua profissão, a medicina e os médicos do país. Comprovando-se o desvio de conduta de algum médico, este deverá ser punido exemplarmente", afirmou Sidnei Ferreira.