Comando de greve do Into promove reunião
19/05/2014
O movimento grevista foi debatido por médicos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e por representantes do CREMERJ e do Sinmed-RJ, nesta quinta-feira, 15, durante uma reunião na unidade. O encontro contou com integrantes dos serviços de anestesia, clínica médica, ortopedia, pediatria, cirurgia e terapia intensiva. Na ocasião, a maioria dos colegas reafirmou seu apoio à greve.
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, lembrou que, historicamente, esse movimento teve início em 2012, com a edição da Medida Provisória (MP) 568, que reduziria pela metade o salário dos médicos federais. Na época, com a mobilização da categoria, os médicos conseguiram alterações na MP e mantiveram o valor do seu salário. Porém, nesse processo, as gratificações foram alteradas, com a agressão injustificável da diminuição dos salários dos médicos. Desde então, lutamos pelo reajuste das gratificações.
“Durante dois anos, tentamos negociar com o governo federal, mas foi em vão. A greve começou de forma legal, trata-se de um movimento justo e ético. Somente depois disso, o Ministério da Saúde convidou as entidades ao diálogo. Agora, aguardamos uma resposta do ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele ficou de conversar com o Ministério do Planejamento e nos apresentar uma proposta. São mais de 50 mil médicos federais e isso mostra a nossa força”, ressaltou.
Sidnei Ferreira também destacou as reivindicações da categoria, que são: regularização do pagamento das gratificações; atendimento de qualidade à população; concursos públicos com salários dignos; piso inicial da Fenam – R$ 10.991,19 por 20 horas semanais –; implantação do plano de cargos, carreira e vencimentos, Carreira de Estado e condições dignas de trabalho. Os médicos também lutam contra a privatização da saúde pública.
Além disso, o presidente do Conselho incentivou os colegas a aderirem ao abaixo-assinado em favor do movimento, que, até o momento, conta com mais de 2.500 assinaturas.
Na reunião, o diretor do Sinmed-RJ Júlio Noronha apresentou a cópia de contra-cheques que comprovam que o salário do médico federal é o menor, se comparado ao dos outros profissionais de nível superior.
No encontro, várias questões pontuadas pelos médicos sobre o movimento foram debatidas e votadas. Foram deliberadas a realização de uma reunião semanal no Into para avaliar o movimento na unidade, a inclusão de novos membros no comando de greve, a análise do mapa cirúrgico pelos anestesistas e ortopedistas para que seja avaliado se as urgências e emergências estão sendo tratadas como prioritárias, a manutenção de 12 cirurgias por dia – atentando para casos de urgência e emergência, que são irrestritos –, além de outras.
O diretor do CREMERJ Pablo Vazquez, em sua explanação, falou da importância da atuação dos comandos de greve em suas unidades e explicou que o papel das entidades médicas é de apoiar e fortalecer politicamente o movimento, como, segundo ele, tem acontecido. Ele também convidou os colegas a participarem da próxima assembleia dos médicos federais, no dia 26, às 20h, na sede do Conselho, para traçar os rumos do movimento.
O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, lembrou que, historicamente, esse movimento teve início em 2012, com a edição da Medida Provisória (MP) 568, que reduziria pela metade o salário dos médicos federais. Na época, com a mobilização da categoria, os médicos conseguiram alterações na MP e mantiveram o valor do seu salário. Porém, nesse processo, as gratificações foram alteradas, com a agressão injustificável da diminuição dos salários dos médicos. Desde então, lutamos pelo reajuste das gratificações.
“Durante dois anos, tentamos negociar com o governo federal, mas foi em vão. A greve começou de forma legal, trata-se de um movimento justo e ético. Somente depois disso, o Ministério da Saúde convidou as entidades ao diálogo. Agora, aguardamos uma resposta do ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele ficou de conversar com o Ministério do Planejamento e nos apresentar uma proposta. São mais de 50 mil médicos federais e isso mostra a nossa força”, ressaltou.
Sidnei Ferreira também destacou as reivindicações da categoria, que são: regularização do pagamento das gratificações; atendimento de qualidade à população; concursos públicos com salários dignos; piso inicial da Fenam – R$ 10.991,19 por 20 horas semanais –; implantação do plano de cargos, carreira e vencimentos, Carreira de Estado e condições dignas de trabalho. Os médicos também lutam contra a privatização da saúde pública.
Além disso, o presidente do Conselho incentivou os colegas a aderirem ao abaixo-assinado em favor do movimento, que, até o momento, conta com mais de 2.500 assinaturas.
Na reunião, o diretor do Sinmed-RJ Júlio Noronha apresentou a cópia de contra-cheques que comprovam que o salário do médico federal é o menor, se comparado ao dos outros profissionais de nível superior.
No encontro, várias questões pontuadas pelos médicos sobre o movimento foram debatidas e votadas. Foram deliberadas a realização de uma reunião semanal no Into para avaliar o movimento na unidade, a inclusão de novos membros no comando de greve, a análise do mapa cirúrgico pelos anestesistas e ortopedistas para que seja avaliado se as urgências e emergências estão sendo tratadas como prioritárias, a manutenção de 12 cirurgias por dia – atentando para casos de urgência e emergência, que são irrestritos –, além de outras.
O diretor do CREMERJ Pablo Vazquez, em sua explanação, falou da importância da atuação dos comandos de greve em suas unidades e explicou que o papel das entidades médicas é de apoiar e fortalecer politicamente o movimento, como, segundo ele, tem acontecido. Ele também convidou os colegas a participarem da próxima assembleia dos médicos federais, no dia 26, às 20h, na sede do Conselho, para traçar os rumos do movimento.