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CREMERJ e Sinmed-RJ promovem assembleia no Rocha Faria

24/02/2014

Representantes do CREMERJ e do Sinmed-RJ estiveram nessa sexta-feira, 21, no Hospital Estadual Rocha Faria para mobilizar os médicos a participarem da agenda nacional de ações em defesa da saúde e da categoria. Na ocasião, os colegas criticaram a falta de reajuste salarial e de um plano de cargos, carreira e vencimentos.
 
O conselheiro Pablo Vazquez convidou os médicos a comparecerem ao ato público no dia 7 de abril, na Cinelândia, às 10h, para protestar contra o descaso dos gestores com a saúde. Vazquez também incentivou os médicos a participarem da assembleia preparatória no dia 24 de março, no auditório do CREMERJ, às 19h.
 
O vice-presidente do Conselho, Nelson Nahon, chamou a atenção para os baixos salários que os médicos estaduais têm recebido. Nahon relatou que, numa reunião com o CREMERJ, o secretário estadual de Saúde, Marcos Musafir, garantiu que há um projeto de lei que prevê a incorporação da Geeled e de triênios para ativos e inativos.
 
“Sabemos que isso não é suficiente. Nossa luta é por salários justos, realização de concurso público, plano de cargos, carreira e vencimentos e atendimento digno para a população. Também defendemos um financiamento justo para a saúde, que é 10% da receita bruta federal”, declarou.
 
Durante o encontro, os médicos estatutários mostraram preocupação com a possibilidade de serem transferidos para outra unidade após a implementação de uma Organização Social (OS) nos hospitais estaduais. Porém, segundo representante do Estado, os estatutários permanecerão no seu local de trabalho e terão a opção de ser vinculados à OS. Neste caso, haverá reajuste salarial.

"Entretanto, deixamos bem claro que não concordamos com esse tipo de solução", afirmou Nahon.
 
Antes da assembleia, Vazquez, Nahon e o presidente do Sinmed-RJ, Jorge Darze, visitaram a emergência do Rocha Faria, acompanhados pela direção do hospital, e constataram a superlotação do serviço. Na Unidade Feminina de Cuidado Clínico-Cirúrgico, que possui 14 leitos, havia 39 pacientes internadas; e na Observação Masculina tinha 34 internados e outros cinco nos corredores. A capacidade, no entanto, é de 14.
 
Para a direção do hospital, a principal deficiência é uma porta de saída e a falta de leitos de retaguarda. Outro problema detectado é a diversidade de vínculos empregatícios.
 
A emergência do Rocha Faria realiza 700 atendimentos por dia e 3.500 tomografias por mês, contudo, na unidade, há apenas um tomógrafo – segundo a direção, o ideal era ter pelo menos outro equipamento para atender a demanda da região.