Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

CREMERJ e Sinmed-RJ têm reunião com residentes e acadêmicos

14/02/2014

Representantes do CREMERJ e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) promoveram nessa quarta-feira, 12, uma reunião com residentes e acadêmicos de medicina para mobilizá-los a participarem da agenda nacional de ações em defesa da saúde e da categoria. Entre os problemas apontados, estão: sucateamento das unidades, baixo financiamento para o setor, salários injustos, falta de concurso público e terceirização da saúde.

No dia 7 de abril, quando é comemorado o Dia Mundial da Saúde, a categoria médica realizará mobilizações em todo o país. No Rio de Janeiro, haverá uma manifestação, com concentração na Cinelândia, às 10h. Para que os colegas participem do ato, os serviços eletivos e ambulatoriais serão paralisados até as 14h. As emergências funcionarão normalmente.

O CREMERJ e o Sinmed-RJ informaram que emitirão ofícios para as autoridades, direções das unidades de saúde, chefias de serviço e preceptorias, pedindo a liberação dos médicos e explicando que a mobilização é justa e coerente.

Para o presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, a participação dos residentes e acadêmicos é fundamental, pois as unidades onde eles têm atuado ou irão atuar estão sucateadas e passando por problemas graves, como a falta de recursos humanos, além da desvalorização da medicina por parte do governo.

“É preocupante a abertura indiscriminada de faculdades de medicina, porque isso resultará numa redução da qualidade do ensino. Com o programa Mais Médicos, novas escolas de medicina serão abertas e não acredito que haverá supervisão adequada para isso. Sem contar na incoerência de querer abrir novas faculdades e permitir que a Gama Filho, que já era conceituada, fosse fechada”, acrescentou.

Já o diretor do Sinmed-RJ José Alexandre Romano incentivou residentes e estudantes a mobilizarem seus colegas.

“Conversem com o núcleo de convivência de vocês, expliquem a gravidade da situação que estamos vivendo e participem conosco dessa mobilização pela saúde e pela medicina”, encorajou.

Participaram também da reunião os conselheiros do CREMERJ Pablo Vazquez e Gil Simões; os diretores do Sinmed-RJ Maria Cecília Rodrigues e Rogério Barros; o presidente da Associação dos Médicos Residentes dos Estado do Rio de Janeiro (Amererj), Diego Puccini; e representantes da Universidade Gama Filho e da Universidade Federal Fluminense (UFF).