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Déficit de médicos é constatado no Instituto São Sebastião

07/02/2014

Representantes do CREMERJ visitaram as novas instalações do Instituto de Infectologia São Sebastião, que, atualmente, funciona no quarto andar do Hospital dos Servidores do Estado (HSE). Na ocasião, os conselheiros Pablo Vazquez e Erika Reis constataram algumas deficiências, como: a falta de dois pediatras plantonistas para o fim de semana e de um médico de rotina para a UTI.

Também foi verificada a ausência de desfibrilador e monitor na pediatria, de antecâmera na entrada da UTI adulto e de exaustor e filtro HEPA – que evita propagação de bactérias e vírus através do ar e é importante para prevenir infecções – nos leitos de isolamento da DIP (doenças infecto-parasitárias) adulto.

Além disso, segundo médicos da unidade, há déficit de outros equipamentos e materiais, como balança digital para a pediatra, ventilador mecânico e kit de pressão arterial invasiva (PAM) para a UTI.

O instituto conta com quatro leitos de UTI adulto, oito de enfermaria DIP adulto e cinco de enfermaria DIP pediátrico. Porém, segundo os médicos, é fundamental a ampliação do número de leitos de UTI, pois há uma demanda reprimida de pacientes HIV positivos e que poderia ser atendida, mas nas condições atuais não é possível.

Médicos do instituto também informaram que existe um projeto de transferência dos leitos da pediatria para o quinto andar do HSE, mas a obra ainda não começou. Se a mudança ocorrer, será necessária a contratação de infectologistas e pediatras.

A unidade tem recebido residentes do Hospital Clementino Fraga Filho e do Instituto Nacional de Infectologia (Ipec) e internos da Faculdade Souza Marques. 

Os colegas ainda relataram que serviços de apoio diagnóstico e pedidos de pareceres especializados são prestados pelo HSE com qualidade e agilidade.

“Sabemos da importância desse instituto para a saúde, por isso estamos aqui para verificar quais são as deficiências e necessidades. Constatamos ainda a diversidade de vínculos empregatícios, o que, infelizmente, tem sido frequente em várias unidades”, observou Vazquez.