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Santa Casa: CRM e Secretaria de Saúde debatem reativação

13/12/2013

O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, e o diretor de ensino do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia, José Galvão, estiveram nessa terça-feira, 10, em reunião com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, para discutir formas de reabertura da unidade. Na ocasião, Galvão apontou como primordial a reforma nas enfermarias e a reativação dos serviços que estiverem em conformidade com as exigências da Vigilância Sanitária estadual (Visa).

Sérgio Côrtes, por sua vez, ressaltou que o reajuste arquitetônico pode ser feito aos poucos, porém o serviço de apoio é fundamental. Segundo ele, é importante atentar para questões como limpeza, alimentação e lavanderia, e se necessário terceirizar temporariamente esses serviços para acelerar o processo de reabertura do hospital.

O secretário se comprometeu em contribuir para a reabertura da instituição, inclusive financeiramente, mas reiterou que os contratos devem ser feitos pelo município. Por essa razão, o próximo passo será agendar uma reunião com a prefeitura e com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Além do atendimento à população, outro motivo que impulsiona a reativação de forma urgente da Santa Casa é que acadêmicos e residentes estão sendo prejudicados. Referência no treinamento de novos médicos, a residência médica está ameaçada na instituição, e, se for suspensa, só poderá retornar após dois anos, no mínimo. A unidade também tem contratos com algumas universidades.

Para Sidnei Ferreira, essa situação é gravíssima e necessita de atenção especial.

“Estamos preocupados porque mais uma unidade que tem história, tradição e excelentes profissionais foi desativada. Enquanto essa porta está fechada, aqueles que precisam iniciar ou dar continuidade aos seus tratamentos sofrem. A residência médica também está sendo prejudicada e isso é muito ruim. O CREMERJ está à disposição no que for preciso para ajudar a Santa Casa, porque é importante para a sociedade e para a nossa categoria”, afirmou.

A subsecretária estadual de Vigilância em Saúde, Rachel Rivello, também participou da reunião.