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Vice-presidente do CREMERJ recebe homenagem na Alerj

22/11/2013

O vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, foi homenageado durante a cerimônia de Reparação aos Ex-Presos e Presas Políticos do Regime Militar do Estado do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 22, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na ocasião, Nahon e outros ex-militantes políticos receberam do governo estadual um pedido formal de desculpas pelo período de repressão na época da ditadura militar.

Promovido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos e pela Alerj, o evento contou com a participação do presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira – membro da Comissão Especial de Reparação –; do secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira; do presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous; da presidente da Comissão Especial de Reparação, Rosa Filomena; da deputada estadual Cida Diogo; da integrante do Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça, Vera Vital Brasil; da ex-presa política Maria Cristina Capistrano, que falou em nome dos ex-presos políticos presentes; do secretário-geral do CREMERJ, Pablo Vazquez; além de representantes da sociedade civil.

A deputada Cida Diogo abriu oficialmente a solenidade. A mesa foi presidida por Zaqueu Teixeira, que, em seu discurso, garantiu a reativação da Comissão Especial de Reparação. Já Wadih Damous, lembrou que alguns processos precisam ser reabertos, para que haja mudança do ônus da prova – é transmitida para o Estado a responsabilidade de apresentar as provas que comprovem os crimes executados, como os de tortura, e não o acusado, que, no caso, é um ex-preso político.

Maria Cristina Capistrano falou sobre as torturas aplicadas na época da ditadura, enquanto que Sidnei Ferreira frisou a importância da Comissão Especial de Reparação nos dias atuais.

“A repressão vivida no regime militar por seus opositores, que lutavam pela liberdade, não pode ser esquecida e aqueles que torturavam devem ir a julgamento”, declarou Sidnei.

Nelson Nahon, que compareceu ao evento com familiares, dedicou a homenagem aos presos políticos que morreram em consequência das torturas sofridas.

“Essa reparação é uma forma de mostrar a todos a importância da democracia e da liberdade. Temos ainda uma dívida com os mortos e desaparecidos, que não tiveram nenhum reconhecimento, e com seus familiares que não tiveram o direito de enterrar com dignidade as vítimas da ditadura militar”, disse Nahon.