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Déficit de recursos humanos é grave no Alexander Fleming

31/10/2013

Em fiscalização nesta quinta-feira, 31, o CREMERJ constatou a grave falta de recursos humanos no Hospital Maternidade Alexander Fleming. A unidade conta com apenas dois obstetras, dois pediatras e um anestesista por plantão e, em alguns dias, apenas um, o que tem sobrecarregado o trabalho dos colegas.

Na maternidade, onde funciona o Projeto Cegonha, devido à carência de pessoal, dificilmente, há médicos disponíveis para realizar o primeiro atendimento. Os serviços de pediatria, obstetrícia e de anestesiologia confirmaram que, na unidade, o principal problema é a falta de médicos.

A maternidade, que tinha 80 leitos, hoje, trabalha com 41. Na pediatria, a UI possui quatro leitos e a UTI outros quatro. O hospital conta com o auxílio de duas ambulâncias, uma básica e outra do Projeto Cegonha. A unidade está em obras, com previsão de término em março de 2014.

Os colegas também relataram dificuldades para transferir pacientes por meio do Sistema de Regulação de Vagas, principalmente, quando são necessários leitos de UTI neonatal.

Durante anos o hospital foi referência no treinamento de novos médicos, mas atualmente, não possui residentes próprios nem de outras unidades.

Após a visita, o presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, os conselheiros Luís Fernando Moraes e Gil Simões, e a médica fiscal Simone Assalie se reuniram com a diretora-geral da maternidade, Vera Helena Alves, que reconheceu os problemas de recursos humanos.

Segundo a diretora-geral, médicos aprovados em concurso público estão sendo chamados, mas ela não soube informar quando a necessidade de recursos humanos será suprida. Vera disse ainda que, depois da reforma, a unidade deverá funcionar com 60 leitos.

“A falta de recursos humanos é um problema que encontramos na maioria dos hospitais. Isso sobrecarrega os colegas e compromete o atendimento à população. Os médicos merecem exercer sua profissão de forma digna, assim como os pacientes têm direito a ser atendidos com qualidade. O CREMERJ vem denunciando vários casos semelhantes, mas infelizmente não há uma iniciativa da prefeitura para resolver o problema. Iremos ao Ministério Público e ao secretário municipal de Saúde para discutir esse e outros casos”, declarou Sidnei.