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Alunos da Gama Filho fazem manifestação em Brasília

02/04/2013

Estudantes de medicina da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, realizaram protesto, nesta terça-feira, 2, em Brasília, contra a situação caótica da instituição de ensino, que é mantida pela empresa Galileo Educacional. Mesmo pagando em dia suas mensalidades, os alunos estão sem aulas e hospital-escola. Durante a manifestação, os estudantes reivindicaram a intervenção na Gama Filho pelo Ministério da Educação (MEC), ação que é apoiada pelo CREMERJ, e um ensino médico de qualidade.
 
Em seguida, os alunos se reuniram com Jorge Rodrigo Messias, secretário da Seres (Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior) para falar sobre a péssima gestão da Galileo. Ele reconheceu que a situação na instituição é gravíssima em vários cursos, principalmente no de medicina. No dia 28 de março, assessores do ministério fiscalizaram a unidade e constataram várias irregularidades, conforme os estudantes já tinham relatado. O MEC notificou a empresa e deu o prazo de até o dia 4 de abril para um pronunciamento.
 
O Ministério estuda ainda alternativas para que o problema seja solucionado e informou que poderá criar uma comissão mista com a participação de alunos, funcionários e professores para apurar melhor o caso. Hoje, estava prevista uma audiência com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mas foi adiada e ainda não tem data para acontecer.
\"Finalmente tivemos nossos problemas expostos. A reunião foi muito produtiva e esse compromisso de criar a comissão é um importante passo\", diz Rafael Callado, presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Gama Filho.
 
CREMERJ apoia alunos da Gama Filho
 
A reunião com o ministro foi solicitada pelo CREMERJ, por meio de ofício, no dia 15 de março, e recebeu apoio da UNE, da UEE, do Centro Acadêmico Albert Sabin, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Gama Filho, do SINPRO, do senador Lindbergh Farias, da deputada federal Jandira Feghali e dos deputados estaduais Robson Leite, Paulo Ramos e Enfermeira Rejane.
 
Em 2012, os estudantes já haviam informado ao Ministério da Educação sobre a situação caótica da universidade. O MEC, na ocasião, orientou que eles procurassem órgãos da Defesa do Consumidor, como o Procon, caso se sentissem lesados pelo serviço prestado pela Gama Filho. Dessa vez, o Ministério está se mostrando favorável às solicitações dos alunos e garantiu que providências serão tomadas.