CRM promove plenária temática sobre teste de progresso
30/01/2013
Médicos, estudantes de medicina e professores participaram nessa terça-feira, 29, de plenária temática promovida pelo CREMERJ sobre o teste de progresso. A prova está sendo aplicada aos alunos do 1º ao 6º ano de algumas faculdades de medicina em São Paulo.
A mesa de abertura do evento foi formada pela vice-presidente do Conselho, Vera Fonseca, pelos conselheiros Sidnei Ferreira, Erika Reis e Aloísio Tibiriçá (também vice-presidente do Conselho Federal de Medicina), além do vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Francisco Barbosa.
Cerca de 70 pessoas acompanharam a palestra da professora da Unicamp e membro da Abem Angélica Maria Zeferino.
“É importante que todos entendam as propostas e o funcionamento do teste de progresso, até porque já estamos trabalhando com seis universidades para realizar a primeira prova desse tipo no dia 9 de outubro no Rio de Janeiro. Também agradeço a professora Angélica, que veio de São Paulo para nos aprofundar nesse tema”, disse Vera Fonseca.
Durante a palestra, Angélica Maria explicou que o teste de progresso consiste em avaliar não só o desenvolvimento do aluno, mas também o que tem sido ensinado nas universidades. Trata-se de uma prova única, com 120 perguntas, aplicada em um só dia, com duração de quatro horas. As questões das provas são sugeridas pelos professores das instituições de ensino participantes, que, atualmente, são: Unicamp, Unifesp, Unesp-Botucatu, Famema, Uel, Furb, Famerp e UFSCar. As disciplinas avaliadas são área básica, pediatria, clínica médica, tocoginecologia, cirurgia e saúde coletiva. O objetivo do teste é perceber o conhecimento cognitivo dos alunos, detectar possíveis deficiências em certos conteúdos, possibilitar a discussão sobre os temas e mostrar ao estudante seus erros por meio de um gabarito comentado.
Após a palestra, abriu-se espaço para um debate. O conselheiro Aloísio Tibiriçá concordou com o modelo de avaliação apresentado. “Queremos que os nossos alunos passem por boas escolas, que sejam bem avaliados e formados adequadamente”, argumentou.
O conselheiro Luís Fernando Moraes criticou a proposta de um exame de ordem, como é feito na Ordem dos Advogados do Brasil, cujas provas são aplicadas no final do curso. “O CREMERJ tem uma preocupação grande com a imagem do médico. É injusto qualificar um médico, depois da sua formação, por uma prova de três horas, como ocorre em São Paulo. O que realmente acontece é que o médico se esforça para passar pela residência médica e, quando consegue, não tem estrutura para que ele possa trabalhar. Agora, os testes de progresso são interessantes, porque avaliam nossos alunos ao longo da graduação”, destacou.
No encerramento, Vera Fonseca anunciou que de 1º a 5 de abril o CREMERJ promoverá, em sua sede, o 2º Fórum de Ensino Médico, no qual serão debatidos assuntos como residência médica, teste de progresso, ética médica e ensino à distância. O evento é destinado a médicos, professores e estudantes de medicina.
A mesa de abertura do evento foi formada pela vice-presidente do Conselho, Vera Fonseca, pelos conselheiros Sidnei Ferreira, Erika Reis e Aloísio Tibiriçá (também vice-presidente do Conselho Federal de Medicina), além do vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Francisco Barbosa.
Cerca de 70 pessoas acompanharam a palestra da professora da Unicamp e membro da Abem Angélica Maria Zeferino.
“É importante que todos entendam as propostas e o funcionamento do teste de progresso, até porque já estamos trabalhando com seis universidades para realizar a primeira prova desse tipo no dia 9 de outubro no Rio de Janeiro. Também agradeço a professora Angélica, que veio de São Paulo para nos aprofundar nesse tema”, disse Vera Fonseca.
Durante a palestra, Angélica Maria explicou que o teste de progresso consiste em avaliar não só o desenvolvimento do aluno, mas também o que tem sido ensinado nas universidades. Trata-se de uma prova única, com 120 perguntas, aplicada em um só dia, com duração de quatro horas. As questões das provas são sugeridas pelos professores das instituições de ensino participantes, que, atualmente, são: Unicamp, Unifesp, Unesp-Botucatu, Famema, Uel, Furb, Famerp e UFSCar. As disciplinas avaliadas são área básica, pediatria, clínica médica, tocoginecologia, cirurgia e saúde coletiva. O objetivo do teste é perceber o conhecimento cognitivo dos alunos, detectar possíveis deficiências em certos conteúdos, possibilitar a discussão sobre os temas e mostrar ao estudante seus erros por meio de um gabarito comentado.
Após a palestra, abriu-se espaço para um debate. O conselheiro Aloísio Tibiriçá concordou com o modelo de avaliação apresentado. “Queremos que os nossos alunos passem por boas escolas, que sejam bem avaliados e formados adequadamente”, argumentou.
O conselheiro Luís Fernando Moraes criticou a proposta de um exame de ordem, como é feito na Ordem dos Advogados do Brasil, cujas provas são aplicadas no final do curso. “O CREMERJ tem uma preocupação grande com a imagem do médico. É injusto qualificar um médico, depois da sua formação, por uma prova de três horas, como ocorre em São Paulo. O que realmente acontece é que o médico se esforça para passar pela residência médica e, quando consegue, não tem estrutura para que ele possa trabalhar. Agora, os testes de progresso são interessantes, porque avaliam nossos alunos ao longo da graduação”, destacou.
No encerramento, Vera Fonseca anunciou que de 1º a 5 de abril o CREMERJ promoverá, em sua sede, o 2º Fórum de Ensino Médico, no qual serão debatidos assuntos como residência médica, teste de progresso, ética médica e ensino à distância. O evento é destinado a médicos, professores e estudantes de medicina.