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Rumos da saúde pública são debatidos em Congresso

14/09/2012


A Saúde Pública no Brasil foi o tema que vigorou no segundo dia do II Congresso de Políticas Médicas, que acontece no Rio de Janeiro, e termina nesta sexta-feira, 14. Participam representantes do Conselho Federal e dos 27 Conselhos Regionais de Medicina, que debatem o futuro da medicina em âmbito nacional. As perspectivas e os rumos dos modelos de gestão da saúde, assim como a formação dos médicos e ingresso nas residências médicas foram os assuntos que permearam as discussões do dia.

A mesa “Rumos de Assistência Médica do Brasil” contou com os seguintes palestrantes: conselheiro federal Mauro Ribeiro; o vice-reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry Campos; e o vice-presidente do CFM e conselheiro do CREMERJ, Aloísio Tibiriçá Na coordenação estavam a presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araújo; e o secretário do CFM Gerson Martins.

Tibiriçá provocou o debate quando disse que “o que o mercado não conseguiu suprir, o Estado tem que prover. Não há de se ter soluções paliativas, mas sim definitivas”.

A palestra da professora Ligia Bahia, que antecedeu a discussão, abordou os problemas do subfinanciamento da saúde, dos leitos indisponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e do déficit da tabela de remuneração da saúde suplementar. Para a conferencista, a alegada falta de médicos no Brasil tem relação com a concentração dos profissionais em determinadas áreas e segmentos. “Faltam médicos na rede pública, mas não na rede privada. O SUS ficou no meio do caminho porque não há aportes necessários para a ampliação e melhora do sistema”, alegou.

Márcia Rosa concordou com as pontuações da professora e acrescentou: “Nós temos que retomar a liderança política das decisões médicas. Nós questionamos alguns pontos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é um braço do governo. Os planos de saúde, algumas vezes, são fomentadores de iniquidades”.