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CREMERJ vai ao MP contra protocolo de enfermagem

09/04/2012


A presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, a segunda vice-presidente da entidade, Erika Reis, e a assessora jurídica Amanda Bettim se reuniram, no dia 4, com as promotoras de Justiça do Ministério Público Carla Carrubba, coordenadora da saúde do 6º Centro de Apoio Operacional (Caop), e Denise Vidal. O objetivo do encontro foi entregar uma representação contra o manual Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde, elaborado e divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, e apresentar os resultados de fiscalizações realizadas pelo CREMERJ em cinco unidades de Clínicas da Família localizadas em Bangu, Campo Grande e Sepetiba.

“As fiscalizações feitas pelo CREMERJ atestam falta de médicos em várias Clínicas da Família e, para compensar o problema, a Secretaria Municipal de Saúde está concedendo aos enfermeiros autonomia para o atendimento à população, com a divulgação do manual. Entretanto, ao transferir ações médicas para profissionais de enfermagem são criadas sérias implicações para os pacientes. Medicina não é receita de bolo e não pode ser transformada e reduzida em manuais”, enfatizou Márcia Rosa.

As promotoras Carla Carrubba e Denise Vidal receberam a representação contra a cartilha “Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária” e o relatório com as avaliações feitas pelo CREMERJ após as fiscalizações em Clínicas da Família.
 
“Vamos estudar as conclusões do CREMERJ a respeito do atendimento nas Clínicas da Família visitadas. Quanto ao protocolo, ele será apresentado às três promotorias do Grupo de Atuação Integrada da Saúde (Gais), criado recentemente, para avaliação”, afirmou Carla Carrubba, já que as três cobrem a atenção básica.
 
Na reunião, Carla também solicitou à presidente do CREMERJ a colaboração de membros das Câmaras Técnicas de Infectologia e Terapia Intensiva da entidade para ação conjunta com o MP no Salgado Filho. Reportagem publicada no jornal O Globo apontou elevado número de mortes de pacientes internados no CTI da unidade em 2010.