Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

CREMERJ realiza evento no Dia de Combate à Sífilis

18/10/2011


O CREMERJ vai promover, nesta quarta-feira, 19, o I Fórum do Grupo de Trabalho Materno Infantil, cujo tema é “Combater a Sífilis Congênita: um Dever de Todos”. O evento faz parte das atividades do Dia Nacional de Combate à Sífilis, comemorado sempre no terceiro sábado de outubro, nesse ano ocorrido no dia 16.
           
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a sífilis é quatro vezes mais frequente nas gestantes do que o HIV. No Brasil, de 2005 a 2010, foram notificados mais de 29 mil casos ao todo. De 2000 a 2010, foram detectados mais de 54 mil casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano.
           
A vice-presidente do Conselho, Vera Fonseca, também responsável pela Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia, ressalta que o objetivo do simpósio é alertar para o crescimento alarmante da doença.
           
“A sífilis congênita é totalmente passível de prevenção durante o pré-natal. Contudo, a elevada prevalência da doença no país nos leva a questionar a qualidade da atenção pré-natal disponível”, frisou.


Testagem
O exame é um direito da mulher durante o pré-natal e no parto, assegurado pelas portarias 569/00 e 766/04, do Ministério da Saúde, porém a maioria das mulheres desconhece. A Portaria 156/06 normatizou a utilização da penicilina – utilizada no tratamento da doença – na Atenção Básica (Sistema Único de Saúde - SUS).
           
Além das gestantes, todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis. Durante a gravidez, é recomendado fazer o exame duas vezes e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade.


Tratamento
Após o tratamento, é possível impedir a transmissão da mãe para o feto. O risco varia de acordo com o estágio da doença na gestante: fase primária e secundária, de 70% a 100% e na fase latente ou terciária, 30%.
           
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a doença é eliminada quando existe a ocorrência de menos de um caso para cada mil nascidos vivos. No Brasil, atualmente, a taxa é de 1,6.