Conselheiros se reúnem com prefeito de Niterói
17/10/2011
A presidente do CREMERJ, Márcia Rosa de Araujo, reuniu-se nessa terça-feira, 11, com o Prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, para propor uma ação conjunta na resolução dos problemas operacionais do Hospital Orêncio de Freitas. Foram discutidas possíveis soluções como o retorno da unidade, que foi municipalizada, à administração federal e um consórcio com colaboração financeira das cidades cuja população utiliza os serviços.
“O Orêncio de Freitas é um ícone que não deve ser perdido, responsável por uma grande quantidade de cirurgias de alta complexidade e pela formação de especialistas em videolaparoscopia. Se ele fechar, acaba a residência médica em Niterói. Unindo e mobilizando classe médica e governantes, a possibilidade de solução desses problemas aumenta”, disse Márcia Rosa, que demonstrou preocupação com o iminente crescimento populacional da região com as atividades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Acompanharam-na os também conselheiros Pablo Vazquez e Guilherme Eurico Cunha; o diretor do Hospital Orêncio de Freitas e coordenador da Seccional do CREMERJ em São Gonçalo, Amaro Alexandre Neto; médicos renomados da região, como Edgard Costa e Aloisio Decnop; o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Niterói, vereador João Gustavo; e os deputados estaduais Felipe Peixoto e Comte Bittencourt e um dos diretores da Unimed Leste Fluminense, Pedro Angelo Bittencourt. Comte se comprometeu a pedir à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e ao presidente da Comissão de Saúde da assembleia, deputado Bruno Corrêa para discutir especificamente a crise da unidade.
“Niterói ainda hoje sofre os reflexos de ser polo principal de dezenas de municípios do Estado desde quando era capital. O Orêncio de Freitas, assim como o Hospital Infantil Getulio Vargas Filho, o Getulinho, são unidades regionais localizadas nessa cidade. A prefeitura pode até administrar melhor por estar mais próxima da população, mas não tem verba suficiente. Sem as despesas dos hospitais, teríamos condições financeiras de ampliar o Programa Médico de Família”, comentou Jorge Roberto Silveira.