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CREMERJ se reúne com MP de Teresópolis

20/09/2011

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No dia 14 de setembro, o CREMERJ se reuniu com o Ministério Público (MP) de Teresópolis para discutir a situação da saúde no município. Estavam presentes o conselheiro Nelson Nahon, o coordenador da seccional de Teresópolis, Paulo Barros, a promotora de Justiça, Anaiza Miranda, os representantes da Fundação Educacional Serra dos Órgãos e representantes do Hospital das Clínicas de Teresópolis (HCTO).

Em fiscalização, o Conselho constatou que há problemas eventuais no setor de pediatria do HCTO, mas que o maior problema do município é não ter UTI neonatal e nem um sistema municipal para regulação de leitos. Só existem 16 unidades de PSF, sendo que nove não têm médicos. Para suprir a demanda da cidade é necessário que sejam construídas outras 10 unidades. O Cemusa também está em estado precário, com instalações sucateadas e falta de materiais, além de ter sérios problemas nos recursos humanos.

Um relatório com as informações da fiscalização foi entregue ao MP, que deu um prazo, até novembro deste ano, para manifestação do HCTO quanto à tomada de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), relativo aos setores de atendimento infanto-juvenil.

Problemas sérios na saúde

Outro problema do município é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Os médicos, que em junho tiveram aumento de salário e passariam a receber R$ 6.000, de segunda a sexta e R$ 6.500, aos sábados e domingos, estão ganhando só a metade do que ficou acordado e com atraso de 15 a 20 dias.

Os médicos da UPA, em reunião realizada nos dias 13 e 14 de setembro com o CREMERJ, redigiram uma carta com a reivindicação do retorno do honorário acordado, mas adicional noturno e insalubridade, o aditivo salarial referente aos dois meses anteriores, pagamento dos honorários até o 5º dia útil do mês e a assinatura da carteira, já que ainda recebem por RPA.

Em reunião da Comissão de Médicos da UPA com o secretário municipal de saúde, Carlos Otávio Sant´anna , ficou estabelecido a volta do salário inicial e pagamento até no máximo dia 10. Com relação à carteira de trabalho e o pagamento dos atrasados, o secretário prometeu conversar com o prefeito, Arlei de Oliveira Rosa, para encontrar uma solução.

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