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Clipping - Precariedade de serviços também atinge as UPAs

O Globo /

08/12/2018


Unidades de Vila Kennedy e Madureira sofrem com falta de remédios, profissionais e limpeza

Faltam medicamentos essenciais, o soro está prestes a acabar. Também não estão sendo feitos exames de raios-X e laboratoriais. A limpeza é precária desde a última quinta-feira, quando os funcionários de uma empresa terceirizada foram todos demitidos. Aportaria está abandonada, porque os profissionais que recebiam os pacientes também foram dispensados. Esta é a realidade na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Kennedy, na Zona Oeste: restam apenas médicos e profissionais de enfermagem. Mesmo assim, com salários atrasados e sem previsão de receber o 13º. — A situação é desesperadora. Estamos ficando sem soro. Não temos remédios importantes como adrenalina, para reverter uma parada cardíaca, glicose e antibióticos—diz um médico da unidade, que preferiu não se identificar. Segundo ele, os ambientes da UPA estão imundos desde que a empresa de limpeza dispensou os funcionários. Afirma
era contratada pela Organização Social (OS) Iabas, que administra a unidade da prefeitura.
O pessoal da limpeza estava com os salários atrasados há meses, assim como a turma responsável pela portaria. Todos foram dispensados sem salários e indenização — contou o médico, acrescentando que o mesmo aconteceu na UPA Madureira. As duas unidades contam, desde ontem, com uma única pessoa para fazer a limpeza, e apenas durante o período da manhã. Em Madureira, o baixo estoque de remédios também prejudica o atendimento. — Faltam muitas medicações, além de soro e fraldas. Toda hora a administração tem que buscar algum item em outras unidades — diz uma funcionária. A Secretaria de Saúde afirmou que cobrou da OS o restabelecimento dos serviços e que trabalha junto à Secretaria de Fazenda para buscar recursos para realizar pagamentos.