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Clipping - Dieta boa pra epiléticos

Meia Hora / Epiléticos

14/11/2018


Alimentação pode diminuir pela metade as crises em pacientes com a doença

A dieta cetogênica, conhecida por ser eficiente para emagrecimento rápido, também pode diminuir crises epiléticas. Se adotada com rigor por, no mínimo, três meses ela apresenta bons resultados para os pacientes.

No mundo, mais de 50 milhões de pessoas sofrem com essa enfermidade e para 30% delas, que têm epilepsia refratária, o uso só de medicamentos não é totalmente eficiente. A alimentação entra como um complemento ao tratamento.

"A dieta ajuda quem toma medicamentos em dose máxima e as crises não são controladas. É uma alternativa para buscar qualidade de vida, principalmente, para quem tem muitas crises por dia", explica Fernanda Silva, especialista em medicina integrativa.

Essa dieta pode diminuir pela metade as crises. A Associação Brasileira de Epilepsia indica gorduras insaturadas e saturadas, como castanhas, creme de leite e toucinho. De carboidratos, apenas os complexos, como frutas, legumes e verduras. As fontes de proteína são as de origem animal (ovos, carnes bovinas e suínas, frango, peixes e frutos do mar), já que têm mais gorduras. "Massas podem ser trocadas por espaguete de legumes, como abobrinha e cenoura. As saladas com folhas e tomates podem ser consumidas à vontade. As porções de raízes e frutas devem ser pequenas e outras fontes de gordura, como abacate, coco e azeite são indicados", sugere.

Energia faz cérebro funcionar

Para funcionar, o cérebro precisa de uma fonte de energia, que pode ser carboidrato ou gordura. Numa dieta convencional, metade dos alimentos são carboidratos, como massas, cereais, frutas e açúcar, que causa picos de energia, por ser um estimulante. "Um pico de energia não é bem o que precisa um cérebro de quem tem crises epilépticas, já que ele sofre descargas de energia mais fortes. Para evitar a excitação dos neurônios e um possível curto-circuito, o ideal é garantir uma fonte