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Clipping - Angiografia não tem data para reabrir

O Globo / Niterói

23/09/2018


Defensoria Pública da União quer explicações sobre os R$ 423 mil que seriam usados para consertar o aparelho, fundamental para reabrir o setor do hospital, fechado há cinco anos. Equipamento estava sem uso desde 2011 e foi adquirido via termo de cessão

Previsto para ser reativado em junho passado, após cinco anos de espera, o setor de angiografia do Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap) ainda não tem data para voltar a funcionar. O angiógrafo que seria instalado ali apresentou defeito, e o conserto no valor de R$ 423.700 está sendo questionando pela Defensoria Pública da União. O equipamento, que estava sem uso no Hospital de Juiz de Fora, foi adquirido por meio de um termo de cessão, através do MEC e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) —organização social que administra o hospital. No mês passado, a DPU protocolou no processo que abrira em 2016 —cobrando a reabertura do setor — uma manifestação questionando o valor de novas peças para o angiógrafo, que custam quase metade do valor de um aparelho novo, avaliado em R$ 900 mil, segundo a defensoria. —A solução encontrada pelo hospital foi um angiógrafo que estava encaixotado em Minas Gerais desde 2011, mas não conseguiram instalá-lo. Pedimos a manifestação do Tribunal de Contas sobre os valores apresentados. Chamam a atenção o tempo que o aparelho do Antonio Pedro ficouquebradoe, agora, odescaso com o dinheiro público — diz o defensor Bernard Alô. A administração do hospital argumenta que a compra de um aparelho novo custaria R$ 2 milhões e que a substituição de peças é necessária para que o fabricante faça os testes de instalação e os reparos para seu funcionamento. A principal peça a ser trocada, diz o Antonio Pedro, é um tubo de raio X de R$ 322.200, que já estaria com desconto.