Clipping - Cremerj constata caos em quatro os hospitais municipais do Rio

Fiscalizações do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) em quatro hospitais municipais durante o mês de setembro constatou falta de médicos, superlotação, escassez de materiais e pacientes em pré ou pós-operatório alocados junto a outros com doenças infecciosas. Esses foram só alguns dos problemas relatados nos hospitais Evandro Freire, Pedro II, Albert Schweitzer e Lourenço Jorge. O órgão responsabiliza a Secretaria municipal de Saúde (SMS) por cortes no orçamento.

No Evandro Freire, na última sexta-feira, por exemplo, os fiscais verificaram que a unidade funciona com só 52% dos leitos ocupados devido à falta de materiais e medicamentos, que são abastecidos com margem de apenas uma semana.

Segundo inspeção, dos 40 leitos de clínica médica, apenas 11 estão sendo utilizados. A ala de psiquiatria, que conta com 15 leitos, está com sete em funcionamento. Na terapia intensiva, apenas 20 dos 30 leitos estão ocupados, e a ala de terapia semi-intensiva está fechada. Os fiscais ainda encontraram uma paciente ortopédica internada numa cadeira há 17 dias aguardando transferência para o Into. O repasse de verbas da prefeitura está atrasado desde agosto.

Em nota, a SMS disse que trabalha para realinhar os repasses e que materiais foram encomendados para as unidades.