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Clipping - Dois presos por fraude na Saúde

Extra / Cidades

07/06/2018


Casal é acusado de desvio de verbas em contratos com o município do Rio

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (MP) e a Polícia Civil cumpriram, ontem, mandados de prisão contra Luiz Eduardo Cruz e Simone Amaral da Silva Cruz. Eles são acusados de envolvimento em esquema de desvio de verbas de contratos firmados entre o município do Rio e a Fundação Bio-Rio que teria ultrapassado os R$ 6 milhões.

Na decisão que decretou a prisão preventiva do casal, o juiz Paulo Roberto Jangutta, da 41ª Vara Criminal, destacou que “a atitude dos réus demonstrou que a manutenção da liberdade poderá acarretar maiores desdobramentos para a sociedade, haja vista o total desrespeito com as ordens judiciais”.

De acordo com o MPRJ, Luiz e Simone, ao lado de outros dois acusados, definiam como seriam realizados os desvios de verba pública, onde seriam as reuniões da organização criminosa e definiam os percentuais e valores desviados dos convênios. “Em resumo, tinham o poder de criação, gerência e manutenção dos crimes e, consequentemente, o domínio final dos delitos praticados pela malta”, descreve a denúncia.

Na mesma decisão, a Justiça indeferiu pedido de autorização de viagem do réu Ângelo Luiz de Barros, denunciado no mesmo esquema. Ele solicitou autorização para viajar a Portugal para o casamento da filha, que seria no dia 9 deste mês.

O ESQUEMA

Na semana passada, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em endereços de ex-presidentes, diretores, administradores e funcionários da Bio-Rio, do Iabas e de outras empresas vinculadas à fundação. Ao todo, dez pessoas foram denunciadas por peculato e organização criminosa.

Segundo o MPRJ, eles estão envolvidos num esquema para desviar verbas de contratos entre o município do Rio e a entidade sem fins lucrativos Bio-Rio. Pelos convênios, entre 2014 e 2015, a fundação ficaria encarregada da gestão de programas de capacitação de médicos, por meio de cursos no SUS. Para o trabalho, não havia previsão de lucro para a Bio-Rio. Porém, parte da verba acabava sendo transferida para uma conta da BioRio que se destinava ao custeio da própria entidade.