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Clipping - Antonio Pedro vai receber angiógrafo

O Globo / Niterói

12/05/2018


Pacientes voltam a contar com o único aparelho da região em falta há dois anos

Depois de mais de dois anos de espera, os pacientes da Região Metropolitana II — que abrange, além de Niterói, as cidades de Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá — voltam a contar com o aparelho de angiografia para atender ao setor de hemodinâmica do Hospital Universitário Antonio Pedro (Huap). A instalação tem prazo até o final do mês e é resultado de cobranças feitas a partir de uma Ação Civil Pública movida pela Defensoria Pública da União (DPU).

Sem o equipamento desde 2016, os pacientes que precisavam do aparelho em seus tratamentos estavam sendo encaminhados para o Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio.

O defensor público federal Bernard dos Reis Alô explica que a ação foi ajuizada, em 2016, após a DPU ter tomado conhecimento — durante uma reunião da Comissão de Saúde e Bem-Estar Social da Câmara de Niterói — de que o Huap estava sem o aparelho. Segundo ele, o equipamento não pôde ser instalado devido à demora na realização das obras necessárias. Superados o atraso no cronograma e nas tratativas, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra a unidade, informou que foi feita licitação e contratada uma empresa que deverá entregar o serviço até o dia 31.

Nesses dois anos, o processo foi marcado por demoras nas tratativas e diversas alterações de cronograma após descumprimento de prazos. A DPU pediu a intimação do Tribunal de Contas da União (TCU), a fim de fiscalizar o preço das obras, e a ajuda da Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores para cobrar o cumprimento dos prazos — afirma o defensor público.

     

EQUIPAMENTO CEDIDO

O diretor do hospital, Tarcisio Rivello, afirma que o cronograma de instalação do angiógrafo está dentro do prazo previsto e que há processo de licitação específico para a chegada de um segundo aparelho de angiografia nas áreas cardiovascular e neurovascular, em 2019.

Tínhamos um aparelho antigo, descontinuado e que apresentou problema. É um equipamento de alto custo, que necessitou de um planejamento de compra. A solução encontrada foi a aquisição de um novo equipamento por meio de um termo de cessão através do MEC/Ebserh, pois estava sem uso no Hospital de Juiz de Fora — explica Tarcísio.