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Clipping - A ciência da felicidade

Extra / Bem Viver

19/11/2017


Saiba o que é a ‘psicologia positiva’ e como utilizá-la para ser mais feliz no dia a dia

Quem não quer ser feliz todos os dias? Atingir a felicidade é o desafio da humanidade, mas o segredo pode estar em ações simples, que a manterão presente no cotidiano. A teoria é chamada de “psicologia positiva”. Em vez de esperar longos anos para comemorar a aquisição da casa própria, celebre a economia feita a cada dia, por exemplo. Também não espere receber um elogio para ficar contente. Elogie, você mesmo, um colega de trabalho. Pequenos atos estão na origem de uma vida feliz.

— O foco é promover a felicidade, reformulando o estilo de vida, explorando as qualidades humanas e as reações pró-sociais, como a empatia, o altruísmo, a gratidão, o vínculo e o amor — explica a psicóloga Carolina Veras.

A ideia de pesquisar o que faz as pessoas felizes surgiu no fim dos anos 1990. O então presidente da Associação Americana de Psicologia, Martin Seligman, orientou os psicólogos a focarem menos nos problemas e patologias de seus pacientes e dar mais atenção àquilo que pode trazer felicidade.

— A proposta é que a gente construa um modelo mental mais positivo, com autorresponsabilização sobre a nossa vida, com objetivos e metas. É um tipo de mudança que pode nos ajudar nos momentos mais difíceis — comenta Renata Abreu, especialista em desenvolvimento humano e psicologia positiva.

A teoria, atualmente, considera cinco elementos que, juntos, contribuem para a formação do bem-estar: emoção positiva (sentimento de prazer e conforto), engajamento (entrega total), sentido (propósito de vida), realização (conquistas pessoais) e relacionamentos positivos (ligações sociais saudáveis).

— É importante ressaltar que a psicologia positiva não é autoajuda, nem lei da atração ou pensar positivo, muito menos de repressão às emoções negativas — frisa Renata.

Uma questão de escolha

Teorias ligadas à psicologia positiva, como a da psicóloga russa Sonja Lyubomirsky, afirmam que a felicidade está baseada em três fatores: genética (50%), circunstâncias de vida (10%) e atividades intencionais (40%).

— Esta última diz respeito a ações práticas que podemos fazer para aumentar nossa felicidade. É preciso dedicação de tempo e esforço para que, por intermédio desses 40%, a gente possa aumentar o nosso bem-estar, apesar da genética ou do que acontece a nossa volta — orienta Renata Abreu.

Para que um processo de mudança ocorra, é preciso prestar atenção nas escolhas que são feitas diariamente.

— Devemos sair do piloto automático. Assim, prestamos atenção nas escolhas que fazemos a todo momento. A felicidade está no aqui e agora e não lá na frente. Ela está relacionada à forma que escolhemos interpretar o mundo — diz.