Aviso de Privacidade Esse site usa cookies para melhorar sua experiência de navegação. A ferramenta Google Analytics é utilizada para coletar informações estatísticas sobre visitantes, e pode compartilhar estas informações com terceiros. Ao continuar a utilizar nosso website, você concorda com nossa política de uso e privacidade. Estou de Acordo

Clipping - Precisa-se de vacinas

Extra / Mais Baixada

13/11/2017


Municípios da Baixada Fluminense não estão recebendo corretamente as doses presentes no calendário infantil

O abastecimento de algumas das principais vacinas do calendário infantil está prejudicado em alguns municípios da Baixada Fluminense. Segundo a Coordenadoria de Imunização de Duque de Caxias, a população conta hoje com um quantitativo de aproximadamente 50% de vacinas no estoque.

A cota mensal, que deveria ser de 2.500 doses, é apenas de 1.300. Contudo, a prefeitura destaca que, apesar da diminuição do número de doses recebidas, ainda não há registros de falta de material nas unidades de saúde.

Já em Nova Iguaçu, conforme revelado na sexta-feira pela jornalista Berenice Seara, na coluna “Extra Extra!”, a situação é pior a cada mês nos postos do município, e algumas doses já não são mais encontradas.

Desde o início do ano, a Secretaria municipal de Saúde de Nova Iguaçu cobra do governo estadual — responsável pela distribuição das vacinas — a regularização do abastecimento, a fim de normalizar a situação.

Questionada, a Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informa que, nos últimos meses, recebeu do Ministério da Saúde 30% a menos das doses solicitadas das vacinas contra o rotavírus e tríplice viral. Ainda de acordo com a pasta, esta foi uma determinação enviada por meio de uma nota técnica, em julho deste ano. Por conta disso, a distribuição aos municípios está sendo reprogramada.

Imunização em baixa

Em outros municípios da Baixada Fluminense, a baixa disponibilidade de vacinas também tem preocupado as autoridades públicas.

Em Nilópolis, por exemplo, a Secretaria municipal de Saúde informou que, em novembro, foram recebidas em torno de 50% das doses necessárias das vacinas rotavírus e tríplice viral. E, no mês de outubro, o recebimento foi de apenas 25% da necessidade para a cobertura da população infantil.

Já em Queimados, de acordo com informações da prefeitura, nenhum imunobiológico está em falta. A administração municipal informou que todas as vacinas do calendário infantil estão disponíveis, apesar de confirmar um déficit nos meses de julho, agosto e setembro nas doses da rotavírus e tríplice viral.


POR DENTRO DA CRISE

NÚMEROS

A vacina tríplice viral protege contra caxumba, rubéola e sarampo. No último mês, das 5.500 doses pedidas por Nova Iguaçu, quantidade necessária para atender a demanda, foram entregues 1.170.

EM FALTA

A Prefeitura de Nova Iguaçu informa ainda que há três meses não recebe as doses de tetraviral, que também já faltam nos postos da região.

EXPLICAÇÃO

Segundo a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da secretaria estadual, o Ministério da Saúde suspendeu a entrega da vacina tetraviral em todos os municípios, substituindo-a pela tríplice viral e pela varicela monovalente.

RISCOS

A vacina contra o rotavírus deve ser aplicada em duas doses: a primeira a partir de seis e até 14 semanas de vida e a última dose até sete meses e 29 dias. Se o bebê perder a primeira dose, não poderá mais ser vacinado.

REDUÇÃO

Apesar de ser uma das principais vacinas para as crianças, desde setembro as doses enviadas contra o rotavírus foram reduzidas. Das cinco mil solicitadas, Nova Iguaçu recebeu 2.100 vacinas em setembro e três mil no mês seguinte, quantidade insuficiente.