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Clipping - Irregularidades em três grandes hospitais

Extra /

10/10/2017


Cremerj aponta superlotação, e falta de remédio e médicos em unidades da prefeitura

Três grandes hospitais da prefeitura passam por graves problemas, de acordo com vistorias realizadas pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) no último mês. Superlotação, falta de medicamentos e déficit de profissionais de saúde são algumas das irregularidades encontradas nos hospitais municipais Albert Schweitzer, em Realengo, Rocha Faria, em Campo Grande, e Evandro Freire, na Ilha do Governador.

Segundo o Cremerj, a situação mais crítica foi encontrada no Rocha Faria, onde foi constatada a diminuição da equipe, motivada pela redução salarial dos profissionais, além de superlotação na emergência. O relatório também classifica como “preocupante” o déficit de ambulâncias e medicamentos, como dipirona, hidrocortisona (para crise asmática) e diurético para casos de hipertensão.

Já no Albert Schweitzer, o fechamento de 20 leitos na UTI e de três leitos da unidade semi-intensiva, no início de setembro, tem dificultado a realização de neurocirurgias, aponta o Cremerj. Além disso, a vistoria constatou superlotação na emergência.

Repasses atrasados

No Evandro Freire, o Cremerj constatou déficit de profissionais de enfermagem, limpeza e segurança. A unidade também sofre com redução de leitos, baixo estoque de medicamentos e demora na realização de exames, como cateterismo. O relatório ressalta ainda que o atraso salarial dos funcionários é constante.

Ao Cremerj a direção dos hospitais, que são administrados por organizações sociais, teria explicado que a Secretaria municipal de Saúde (SMS) não repassa 100% do dinheiro destinado às unidades.

A SMS informou que “segue o calendário de repasses estabelecido pela Secretaria municipal de Fazenda e trabalha para regularizar o abastecimento das unidades”.