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Clipping - UPAs com funcionamento precário

Extra /

16/01/2017


A crise estadual atingiu em cheio as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio. Ontem, pelo menos quatro delas, administradas pela mesma Organização Social (OS), funcionaram de maneira precária. Quem tentou consulta nas unidades de Copacabana, Botafogo, Tijuca e Taquara sofreu na fila de espera ou teve que procurar um hospital.

Sem receber o salário de dezembro, funcionários da unidade da Tijuca resolveram cruzar os braços e só atender pacientes com classificação de risco amarela e vermelha.

— O que a gente vê aqui nesta unidade é uma tremenda falta de respeito com os funcionários e os usuários. O local está funcionando sem medicamentos básicos. Na sala vermelha , tem apenas dois leitos e um único aparelho de monitoramento cardíaco. Ou seja, se duas pessoas chegarem em estado grave, uma será prejudicada — alertou o diretor da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Jorge Darze.

A merendeira Letícia Silva de Oliveira, de 21 anos, saiu desnorteada da unidade. Ela chegou ao local com o filho Davy Lucas, de 7 anos, e não conseguiu atendimento:

— Ele está queimando em febre. Disseram que não tem pediatra. Não sei o que fazer. Vou tentar outra UPA.

Na unidade da Taquara, na Zona Oeste, pacientes esperavam por mais de quatro horas para conseguir atendimento. Segundo eles, havia um único médico na unidade.

A Secretaria estadual de Saúde informou que as unidades funcionaram com a equipe completa. Mas reconhece que a UPA da Tijuca está tentando reposição para pediatria. E acrescentou que os repasses já foram feitos à OSs e que os salários já serão regularizados.